AS INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
A INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA
No artigo O nascimento de uma nação publicado pela Revista de História da Biblioteca Nacional no mês de setembro/2012 veio um artigo que fala sobre o filme rodado em 1914, retratando a Guerra Civil dos EUA. Bastante polêmico, ainda hoje o longa-metragem é um marco da história do cinema mundial e interpreta a criação da Ku Klux Klan como a verdadeira vitória do conflito que matou mais de 600 mil americanos.
No link abaixo você poderá conferir mais sobre a matéria e o filme.
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/cine-historia/o-nascimento-de-uma-nacao
Abaixo o link de nossa aula. Lembre-se que é apenas os pontos principais do processo da independência dos Estados Unidos, consolidação de seu território através da marcha para o oeste e Guerra Civil Americana decorrente desta expansão bem como suas contradições.
Bons estudos!!
http://www.slideshare.net/profjanaina/revoluo-americana-1776-14676378
Abaixo o link de nossa aula. Lembre-se que é apenas os pontos principais do processo da independência dos Estados Unidos, consolidação de seu território através da marcha para o oeste e Guerra Civil Americana decorrente desta expansão bem como suas contradições.
Bons estudos!!
http://www.slideshare.net/profjanaina/revoluo-americana-1776-14676378
Filme: O PATRIOTA
A CRISE DO ANTIGO SISTEMA COLONIAL
A consolidação do sistema capitalista provocará a desestruturação do Antigo Sistema Colonial, que foi a base fundamental da política mercantilista adotada pelas nações absolutistas européias.
A independência da América Espanhola se iguala e se difere em alguns aspectos da independência do Brasil.
Ambas ocorreram em função das guerras Napoleônicas, da expansão do seu Império e tendo o povo à margem do processo emancipatório. O contrário do Brasil, a América Espanhola teve o seu território todo fragmentado em Estados Nacionais menores e o estabelecimento de um sistema Republicano.
1- América Espanhola
a) Fatores geradores:
- Revolução Industrial: necessidade de mercados consumidores;
- Idéias Iluministas e Liberais: a elite criolla (burguesia) defendia o fim do domínio colonial e dos privilégios dos chapetones (nobreza espanhola – cerca de 300 mil);
- Expansão Napoleônca
ETAPAS DO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA
A- Movimentos Precursores – 1730/1810
- Grande severidade da metrópole no seu combate.
- Fortalecerem o ideário de emancipação.
- Peru, Chile, México, Paraguai e Venezuela.
- Rebelião mais importante: Tupac Amaru – 1780
- Ocorrida em território peruano, 60 mil índios, esmagada em 1783.
- Haiti – 1793: Francisco de Miranda, criollo, lidera uma insurreição popular contra a elite branca. O Haiti declarou sua independência do domínio francês em 1804.
B- Rebeliões fracassadas – 1810/1816
- Contradição: grupos “ lealistas” (elite criolla) liderando a luta pela independência.
- Não obtiveram sucesso - pouco apoio dos Estados Unidos e Inglaterra guerras napoleônicas
C- Rebeliões vitoriosas – 1817/1824
- Invasão Napoleônica provocando:
· destronamento de Fernando VII,
· desestruturação da administração metropolitana (Junta de Cádiz - lealistas e Governo de Madri - Napoleão),
· criollos (3 milhões) estabelecem governos na América.
- Congresso de Viena (1814-15) – restauração monárquica;
- Apoio da Inglaterra;
- EUA ( Doutrina Monroe – 1823)
- Liderança de Simón Bolívar (norte) e José de San Martín (sul)
- Bolívar – comandante supremo do exército de libertação
- Projeto de Bolívar defendia uma Confederação Pan-americana: o projeto não vingou pois houve choque com os interesses britânicos e norte-americanos e oligarquias locais interessadas em obter o poder.
- Conferência do Panamá – fragmentação política
- Governos estabelecidos pela aristocracia criolla
O MOVIMENTO DOS COMUNEIROS NA AMÉRICA ESPANHOLA
Quadro retratando a execução dos líderes do Movimento Comunero |
As relações coloniais, dentro de sua lógica de exploração, empreendem um tipo de subordinação às áreas de exploração que, muitas vezes, possibilita uma série de conflitos entre a autoridade metropolitana e a população colonial. Esse quadro de situação pode ser observado tanto nas colônias portuguesas, quanto nas áreas de exploração espanhola. A partir do século XVIII, as ascensões dos ideais iluministas e as revoluções contra o Antigo Regime na Europa potencializaram essas tensões no continente americano.
Até a deflagração maciça dos movimentos de independência no continente americano, na primeira metade do século XIX, alguns movimentos davam claros sinais da insustentabilidade do pacto colonial. Foi quando, em 1781, um movimento organizado pela população do Vice-Reinado de Nova Granada tentou dar fim a dominação espanhola na região. Contando com o apoio de amplos setores daquela sociedade colonial, este movimento contou com o auxílio de índios, mestiços e criollos (filhos de espanhóis nascidos na América).
Naquela região, que hoje equivale aos territórios do Equador, Colômbia, Venezuela e Panamá, as relações de trabalho impostas pelos espanhóis diminuíram o contingente populacional indígena e minou os traços de sua cultura. A mita e a encomienda, principais relações de trabalho instaladas pelos espanhóis, forçavam os índios a se submeterem a condições de trabalho penosas. Além disso, a cobrança de impostos na colônia prejudicava enormemente as elites e classes intermediárias da região.
No ano de 1780, as insatisfações contra a Coroa Espanhola aumentaram quando a mesma decidiu aumentar os impostos cobrados sobre os colonos. De imediato, comerciantes, pequenos e grandes proprietários de terra e o restante da população local iniciaram um conjunto de manifestações. Entre os indígenas, configuraram-se manifestações mais radicais que resultaram na perseguição dos cobradores de impostos e na destruição das posses metropolitanas.
O aumento das tensões incentivou a organização de um movimento separatista. Em abril de 1781, os revoltosos criaram uma junta de governo chamada de El Común. Entre os “comuneros”, destacava-se a liderança do criollo Juan Francisco de Berbeo. Paralelamente, o mestiço José Antonio de Galán foi fundamental na mobilização das camadas populares da colônia contra a opressão das autoridades de Nova Granada. Em pouco tempo, o caráter popular da revolta tornava-se cada vez mais forte.
A adesão maciça dos populares veio a afastar os criollos do movimento. Temendo a perda de seus privilégios econômicos com a radicalização da revolta, estes passaram a apoiar as autoridades espanholas. Entre junho e outubro de 1781, a revolta se polarizou entre as camadas populares contra as autoridades espanholas e as elites criollas. No fim deste período Galán foi preso e, no ano seguinte, condenado à forca. Para instalar o terror entre os revoltosos o corpo de Galán foi esquartejado e suas partes foram expostas nos principais focos da revolta.
Com a vitória das elites coloniais e a saída da elite criolla do movimento, os comuneros se desarticularam. No entanto, o fim deste movimento somente ensaiou uma série de outras revoltas e os futuros movimentos de independência nas regiões coloniais espanholas.
Por Rainer Sousa
Mestre em História
Por Rainer Gonçalves Sousa
MAPA MENTAL ELABORADO PELOS ALUNOS DA 2ª SÉRIE DO MÉDIO. AQUI, AS GANHADORAS!!!! PARABÉNS.
Maria Júlia Andrade |
Laryssa Lorraine S. Azevedo |
Por que as terras da Espanha na América viraram vários países?
Vale a pena conferir a reportagem sobre o assunto na revista Mundo Estranho. Confira no link abaixo.
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